O Diário de um Adeus - Homenagem a SerranoLopez
A crônica de hoje terá um diferencial, será escrita por mim porém deixada com carinho para o escritor Serrano Lopez, que passou os momentos principais de sua vida lutando contra uma doença que o debilitou em todos os sentidos, lutou com todas as suas forças para vencer a doença, porém infelizmente ele não teve o fim esperado. Dedico essa crônica aos familiares deste homem que hoje se encontra ao lado de nosso grandioso nos céus.
Sereno amor e as manhãs de esperança
Ele acordava cada dia ao som suave dos próprios sonhos, equilibrando paixão e serenidade como quem afina um instrumento. No campo vasto de sua alma, o amor germinava em silêncio — sem alardes, sem fogo que arde e consome. Crescia calmo, verde como a esperança, firme como promessa.
Por dentro, entendia: “A solidão é fera que incendeia”, escreveu. E sabia bem disso. Já sentira o rugido da falta, a voracidade dos vazios. Mas, na escolha dos sentimentos, optava pelo amor: “feito de paz e pura beleza”.
Ele enxergava a paisagem — seja ela florescente ou castigada — como fonte de poesia, como fio que entrelaça corações. Quando tudo ao redor secava, sua escrita exigia seriedade, não melancolia vazia. Persistia na busca por verdade, na resistência de palavras sinceras, não de adornos.
Cada dia era uma tela em branco. Se a realidade trouxesse pedras, ele plantava flores. Se o sol escondeu-se num nuvem negra, lançava outro olhar: “Sonhe, amanhã pode ser novo dia.” Sabia que o hoje carregava as marcas da dureza, mas que a ternura estava logo ali — bastava renascer com um verso.
E assim viveu: construindo um jardim silencioso, regado pelas próprias esperanças. Reconheceu na contradição da existência — dor e beleza, clareza e sombra — o terreno fértil onde floresce um ser que escolhe amar. Porque, no final das contas, o amor não é apenas emoção. É um ato — sereno, consciente, renovador.
Para Ela, Sempre Mãe
Ele sentou-se em silêncio, segurando a caneta como quem segura um presente frágil. Queria escrever para a mulher que lhe deu tudo antes mesmo que ele soubesse pedir. Não era um poeta famoso, nem pretendia ser — apenas um filho tentando agradecer.
A lembrança o atravessava: ela se apaixonou, e dessa paixão ele nasceu. Tudo começava ali. Era um amor de origem, uma força discreta, quase divina. Ele percebia agora, já adulto, já pai, o que antes não podia ver. A maternidade não era só cuidado; era renúncia, era paciência, era uma entrega que não cobrava.
Ele lembrava do modo como ela olhava para o marido, para os filhos, sempre multiplicando afeto. Não havia hierarquia no amor dela. Era tanto para todos. Um amor que não se dividia — se somava.
Agora, era sua vez de tentar devolver algo. Um abraço apertado. Um olhar mais atento. Um “eu te amo” sem vergonha, que antes ficava entalado. Ainda assim, sabia: por mais que fizesse, ficaria devendo. Era dívida boa, de quem aprendeu valores.
Ser pai lhe dera nova visão. Entendia a alegria e o medo, a responsabilidade que não termina. Vira-se nela: o exemplo, a conselheira, a fortaleza, a sabedoria que crescia junto com os cabelos brancos.
Queria dizer que pensava nela todos os dias, mesmo quando não telefonava. Que ela era energia, esperança, proteção. Que ele carregava os ensinamentos como presente para os próprios filhos, tentando continuar a corrente.
E mesmo se o mundo insistisse em apagar gestos simples, ele guardaria na memória o calor das mãos dela. Porque amor de mãe não acaba com o tempo — se transforma em saudade, em força, em promessa de ser melhor.
No fim, ele escreveu: “Obrigado, mãe. Velarei por você no meu coração, como sei que você vela por mim todos os dias.”
O Valor Simples de um Amigo
Ele não precisava de frases rebuscadas. Bastavam algumas palavras sinceras para dizer tudo: com amigos, aprendi. Não foi nos livros mais grossos, nem nas teorias complicadas que entendeu a arte de viver — foi na conversa solta, no conselho franco, no silêncio que acolhe.
Amigo era quem recebia seus pensamentos sem julgamentos. Lia o que ele escrevia, devolvia atenção. Em cada mensagem enviada, ia um pedaço do coração. Não precisava de rima perfeita ou de enfeites — só verdade.
Foi com eles que descobriu que viver bem não é só acumular vitórias, mas compartilhar derrotas. Que não se trata de nunca cair, mas de ter quem estenda a mão para levantar. Que o riso só faz sentido quando há companhia.
Naquelas trocas simples, ele sentia a grandeza da amizade: um aprendizado constante. Ninguém sabia tudo, mas juntos iam entendendo melhor como seguir em frente. Era ali que a vida se explicava — sem promessas eternas, mas com presença real.
No fim, concluiu: amigos são professores sem diploma, mestres da escuta, artistas do afeto. E por isso escreveu: com amigos, aprendi a arte de viver a vida.
Aprender a Viver: Um Convite Simples
Ele olhava para o calendário, espantado com a pressa do tempo. Outro ano já tinha passado. Não devagar — atropelado. Sentia-se empurrado pelos dias, cobrando de si mesmo um ritmo que não combinava com o que realmente queria viver.
E pensava: “Tivemos 365 dias para aprender… e ainda assim parece que não deu tempo.”
Tempo: esse vilão tão citado e tão mal usado. Dividido em horas que consumimos resolvendo bobagens, discutindo com quem deveríamos amar, julgando quem merecia compreensão. Enquanto julgava, lembrava-se: perdia minutos preciosos de afeto.
Ele respirou fundo. Fez o exercício que pregava. Encheu o peito de ar, esse presente gratuito. Sentiu o coração se acalmar, o cérebro agradecer. Era tão simples e tão negligenciado.
Ao olhar para a natureza, reconhecia sua perfeição: o sol que brilha mesmo acima das nuvens, a chuva que cai para devolver a água doce ao mundo — mesmo que o homem insista em desrespeitar o leito dos rios. Via lições em tudo, se quisesse enxergar.
Percebia que cada dia era uma nova chance de escrever a história. Que o ontem podia ter sido perdido em descuido, mas o hoje se abria como possibilidade. Era só escolher. Fazer o trabalho com mais sabor, o lazer com mais ardor, o lar com mais calor. Amar mais a esposa, os filhos, os amigos.
Parecia difícil, mas não era. Bastava parar. Refletir. Respirar. Ver o sol, sentir a chuva, andar descalço, colher uma flor. Perguntava a si mesmo: há quanto tempo não fazia essas coisas simples? Há quanto tempo não conversava de verdade, não lia um verso, não falava com o Rei do Universo?
Ele entendia agora: viver bem não exigia riquezas ou milagres. Exigia presença. Um olhar mais gentil. Um abraço mais sincero. E o compromisso humilde de tentar — todo dia — aprender a viver melhor.
As Muitas Faces das Lágrimas
Ele não tinha vergonha de chorar. Sabia que cada lágrima contava uma história, registrava um sentimento que não cabia em palavra alguma. Para ele, o choro não era fraqueza. Era sinceridade.
Lembrava-se das primeiras lágrimas — de alegria — quando os olhos encontraram quem lhe dava motivo para sorrir. Eram lágrimas limpas, como se lavassem o mundo de todo medo.
Depois vieram as de tristeza, inevitáveis, na hora da partida. Porque ir embora sempre custa algo, mesmo que seja por pouco tempo. Nessas horas, o coração apertava, e os olhos se enchiam sem pedir permissão.
Ele sabia, também, o sabor das lágrimas de satisfação — aquelas que caem quando se volta para o lugar ou a pessoa que se ama. Quando se sente, no peito, o conforto do retorno.
Mas não eram só essas. Tinha chorado por sofrimento, ao escutar lamentos que não podia resolver. E por ternura, ao enxergar doçura alheia que o desmontava.
Havia ainda as lágrimas que não se explicavam fácil. Saíam pelo tormento interno, pelo peso de ser humano. E, por fim, aquelas de agradecimento — as mais silenciosas, as mais profundas. Eram as que reconheciam o bem recebido, o cuidado, o gesto simples de quem ficou ao lado dele sem cobrar nada.
Ele entendia que viver era isso: sentir. Não negava emoção. Preferia abraçá-la. Sabia que as lágrimas não pedem licença. Elas vêm para lembrar que ainda há vida, que ainda há afeto, que ainda há verdade.
No fim, agradecia por chorar. Porque cada gota caída contava quem ele era — alguém que viveu com o coração aberto, disposto a sentir tudo.
Entre Ciência, Fé e Amizade
Ele abriu o e-mail com cuidado, quase como se abrisse uma carta de antigamente, dessas escritas à mão com caligrafia caprichada. Era do amigo Flavião. O texto era longo, cheio de histórias, detalhes, carinho — um presente de Páscoa.
Falava do Santo Sudário. Daquela relíquia que divide opiniões, que carrega a marca de Cristo ou a marca da dúvida, dependendo dos olhos de quem a olha. Era ciência de um lado, fé do outro — uma tensão antiga como o próprio homem.
Flavião explicava os testes de carbono, os fios descobertos depois do ano mil, as costuras medievais. Contava como isso caiu como balde de água fria sobre quem esperava uma prova material da fé. Mas também narrava o contra-ataque improvável: o fotógrafo americano ateu que revelou algo escondido, invisível a olho nu — as bordas refeitas, o centro talvez intacto.
No fim, tudo voltava para o mesmo ponto: não havia resposta definitiva. A Igreja se recusava a cortar o centro do tecido. “Questão de fé”, dizia o amigo. A fé não pede exame laboratorial. Não se prova com carbono. Não se vende em vitrine.
Mas o mais bonito da carta não estava só no conteúdo histórico. Era no tom. Era um amigo dizendo: “Li seus poemas, são bonitos, continue assim.” Era o gesto de quem se importa, que agradece a mensagem de Páscoa e devolve outra, cheia de informações, reflexões, afeto.
Era um lembrete de que a escrita fica. As palavras orais voam, mas a letra permanece — testemunho de amizade e respeito. Flavião não queria só debater teologia ou arqueologia. Ele queria manter viva a ponte entre dois corações.
No fim, desejava Boa Páscoa para Aurélio e família. Não precisava mais. Tudo ali já era uma bênção: a fé que se questiona sem se perder, a ciência que tenta explicar o mistério, a amizade que, mesmo cheia de argumentos, termina no mais humano dos votos: “Feliz Páscoa.”
O Peso e o Presente do Hoje
Ele leu a mensagem do amigo com atenção. Não era só um elogio — era uma conversa que ia fundo, mexia com o tempo. Edison falava sobre os dias que já foram hoje, sobre como o presente vira passado num piscar de olhos.
Era verdade. Todos aqueles “hoje” tão cheios de urgências, promessas, rotinas e descuidos, amanhecem com a pompa de “agora” e adormecem discretos como “ontem”. E ficam lá, imutáveis, empilhados na memória. Foram vividos, bem ou mal. Não se editam mais.
Pensava no conselho do amigo: refletir sobre isso todos os dias. Porque o hoje não é só um pedaço do tempo — é matéria-prima do que vamos lembrar amanhã. Ele tinha consciência de que era fácil perder o presente para as distrações. Quantas vezes o hoje foi consumido por preocupações vazias? Por discussões pequenas? Por planos que nunca saíram do papel?
E o amanhã? Esse território de sonhos, cheio de esperanças e planos, sempre pronto para ser adiado. Edison lembrava: os amanhãs são promessas, mas ainda não existem. Chegam sem cerimônia e se tornam hoje, exigindo decisão, cuidado, presença.
O amigo escreveu algo que ficou batendo na mente: “O hoje é o que renasce a cada 24 horas e somos nós os responsáveis para fazê-lo um bom ou mau ontem.” Tão simples. Tão verdadeiro. Era um aviso e uma oportunidade.
Ele concluiu que viver bem não precisava de grandes teorias. Bastava acordar sabendo que aquele hoje era tudo o que tinha — e que ele decidiria o que fazer com ele. Seria um presente ou um desperdício.
No fim, sorriu e digitou uma resposta para Edison. Agradeceu as palavras e o abraço. Porque era isso também: o hoje era chance de trocar afeto, manter laços vivos, dizer “obrigado” enquanto ainda havia tempo.
Daremos uma pausa para uma breve reflexão dos textos que estou lendo de Serrano Lopez, são textos que possuem um grande proporcional sentimental, em suas linhas escritas são expressados tantos sentimentos, felicidade, amor, carinho, afeto materno, tristezas, lágrimas. Me foi apresentado esse leitor por uma jovem garota que conheci a pouco tempo e estou me refletindo em seus textos para que eu possa reescrever seus pensamentos de uma maneira demonstrativa de todos seus sentimentos. É um prazer em ler os escritos deste escritor... Continuemos com as crônicas, Boa leitura a todos.
O Livro que Escrevemos Hoje
Ele refletia sobre a simplicidade dessas palavras. Ontem e amanhã — dois lugares onde não se pode viver. Dois territórios que confundem a mente e adiam a coragem.
O ontem já passou. Foi página virada. Talvez cheia de rasuras, talvez com histórias bonitas. Mas não há tinta que volte. Não adianta culpar o ontem. Tivemos as mesmas horas que temos agora, só não soubemos usá-las.
O amanhã ainda não chegou. É apenas promessa, linha imaginária onde depositamos o que não queremos enfrentar hoje. Como se o futuro fosse um depósito de tarefas incômodas e sonhos eternos. Mas ninguém sabe se vai acordar amanhã para começar de novo.
O hoje é tudo o que realmente temos. É aqui que se decide se o livro da nossa vida vai ser cheio de páginas em branco ou de histórias que valem a pena. É neste dia, com suas 24 horas preciosas, que podemos acertar o rumo, pedir desculpas, abraçar, criar algo, aprender a amar melhor.
Ele entendia, com humildade, que não importa como viveu ontem. Importa como decide viver agora. O passado ensina. O futuro inspira. Mas só o presente permite transformar.
E assim, enquanto fechava o caderno e respirava fundo, sentiu que o segredo estava em começar hoje. Em não ter medo de escrever um novo capítulo. Em agradecer pelo milagre de acordar com outra página em branco à espera do seu cuidado.
Porque amanhã será outro dia — e cabe a nós decidir que história ele vai contar.
Sobre o Primeiro Amor
Ele se perguntava se o primeiro amor era mesmo escolha nossa. Revirava lembranças, rostos, histórias passadas. Percebia que muitos amores tinham ficado pelo caminho. Não por descuido — mas porque não tinham raiz.
Houve quem faltasse profundidade. Quem fosse só fogo que queimava rápido. Quem não soube oferecer segurança ou parceria. Houve paixões intensas que só faziam o coração disparar para depois deixá-lo em silêncio. A verdade é que nem tudo que parece amor floresce.
O primeiro amor de verdade era outro. Era aquele que mexia com tudo. Não deixava dormir em paz. Dava frio na barriga, medo de perder, vontade de ficar junto sem hora para ir embora. Era o amor que fazia o tempo parecer um truque: lento na espera, veloz no encontro.
Ele lembrava dos sinais — o rosto que corava, o coração que batia no peito como quem quer fugir. E não era prisão de correntes, mas de laços suaves. Um cárcere escolhido, feito de carinho, conversa mansa, planos sussurrados.
Esse amor não chegava com estardalhaço. Vinha devagar, discreto. Instalava-se sem alarde e, quando se via, já estava dentro, morando no peito. Era amor que não exigia garantias, não fazia cobranças, apenas convidava a viver.
Ele entendia agora: o primeiro amor verdadeiro não era o primeiro da linha do tempo. Era o primeiro no coração. O primeiro a ensinar entrega. O primeiro a fazer querer ficar. O primeiro a dar sentido à palavra nós.
E no fim, sorria, porque sabia: esse amor não pedia permissão para nascer — apenas cuidado para permanecer.
Antúrios Vermelhos e Memórias de Minha Mãe
Ele foi ao jardim naquela manhã clara. O sol estava forte, queimava na pele e incendiava as cores das flores. Parou diante dos antúrios vermelhos. Pareciam vivos, quase pulsando. Foi impossível não lembrar dela.
A mente puxou, de algum canto, uma antiga canção espanhola que falava de cravos vermelhos como sangue bravo. Não era à toa: o vermelho significava querer, paixão, calor — tudo que definia sua mãe.
Ele via o semblante dela refletido naquela cor viva. Era uma mulher de fibra, que defendia suas convicções sem titubear. Sangue quente, dizia, quando o assunto eram as crenças, a fé que a guiava. Religiosidade firme, sem espaço para meias-palavras.
Mas não era só força. Era doçura também. Um encanto no jeito de ajudar quem aparecesse, fosse família ou não. O sorriso sempre pronto, mesmo quando a vida não lhe facilitava nada.
Lembrava das tardes com o som de canções que ela cantarolava enquanto cuidava da casa. Mesmo tendo vivido a dor de perder um filho aos treze anos, encontrou coragem para continuar. Carregava a saudade no peito, mas não deixava a vida parar.
Ela viera de longe, de Calzena, Aragon, trocando a Espanha pelo Brasil. Teve de aprender outros costumes, outra língua, outros jeitos de viver. Não foi fácil. Mas transformou tudo em lar.
Ao entardecer, ele a via rezando o terço, o livro nas mãos, a voz baixinha nas ladainhas. Rezava por todos: marido, filhos, amigos, quem precisasse. Tinha certeza de que se algum filho se afastasse da fé, um dia voltaria — porque ela já havia encomendado isso em oração.
Gostava de falar sobre isso com ele. Sentia orgulho em ver o filho seguir a mesma trilha de espiritualidade. O mais novo, então, mergulhava em livros, reuniões, debates na paróquia. Ela sorria com satisfação.
Hoje, ele parava diante dos antúrios e deixava a lembrança inundá-lo. Era como conversar com ela de novo. Aquela espanhola que carregava o mundo nos braços, mas nunca perdia a graça de viver.
Ela se foi faz tempo. Mas as flores ainda estavam lá, vermelhas, firmes, belas. Como os exemplos dela, que permaneciam vivos, colorindo os dias de quem ficou.
Poderia continuar a montar as crônicas sobre esse belo escritor mas deixarei há vocês a curiosidade de ir ao encontro das obras deste ilustre escritor que foi SerranoLopez em seu acervo de textos que guardam suas mais lindas memórias e momentos vividos enquanto era vivo.
Desfrutem de uma leitura simplificado após eu reler os textos escritos por ele e fazer essa homenagem há ele que em memória será guardada para a vida toda. O escrever é algo libertador, colocar sentimentos, momentos lembranças e recordações em palavras.
Os textos de SerranoLopez estão disponíveis para serem lidos no Recanto das Letras através do link: www.recantodasletras.com.br/autores/aureliolopez
Vinicius Silvério Muniz da Silva
Poeta Jovem Barueri
28/06/2025 - Sábado
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