Orgulho Não-Binário
No universo das cores, onde a expressão se faz,
Surge uma bandeira, símbolo de um novo matiz,
Desprendendo-se do binarismo que apraz,
Um manifesto único, um grito que se diz.
Em tons de amarelo, a neutralidade desponta,
Quebrando as correntes do masculino e feminino,
Onde limites e rótulos não encontram conta,
A diversidade floresce, é o caminho genuíno.
O branco se mistura em uma dança plural,
Refletindo as múltiplas identidades que abraça,
Aqueles que se encontram em cada ritual,
Gêneros entrelaçados, uma sinfonia que se enlaça.
E no roxo, a fluidez se faz presente,
Os limites desvanecem, as fronteiras se desfazem,
Onde a essência humana transcende,
E o ser se desvela em formas que se retraem.
Por fim, o negro profundo representa a ausência,
Aqueles que não se encaixam nas caixas pré-determinadas,
Desafiando as normas, vivendo a essência,
São além de gêneros, almas livres e iluminadas.
Na bandeira de gênero não-binário, um símbolo de luta,
Uma ode à diversidade, ao amor sem limitação,
Quebrando amarras, construindo uma nova conduta,
Um convite à aceitação, à celebração da transformação.
Que essa bandeira flameje no vento da igualdade,
Que as cores se entrelacem em harmonia,
E que o respeito seja nossa maior verdade,
Para que todos vivam em plena sintonia.
Quebrar as correntes, romper com o dualismo,
Abraçar a pluralidade que habita o ser,
No arco-íris de gêneros, encontramos o altruísmo,
E escrevemos juntos uma história a florescer.
Bandeira de gênero não-binário, símbolo de revolução,
No tecido de nossas vidas, um arco de esperança,
Celebrando a liberdade de expressão,
Um chamado à inclusão, onde cada um tem sua dança.
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