VOZES DA SOLIOLINGUÍSTICA

 


 

Na rua da fala e do saber,
vive a ciência que nos faz entender:
que o falar do povo, tão natural,
é riqueza pura, é capital cultural.

Não há erro no sotaque do sertão,
nem no “r” que rola no coração.
Cada variação, cada expressão,
traz história viva, traz tradição.

Do morro à universidade,
a língua carrega identidade.
Gíria, dialeto, modo de ser,
sociolinguística vem reconhecer.

É na fala simples, no jeito informal,
que mora um saber fenomenal.
A norma culta pode ser padrão,
mas não cala a voz da multidão.

Respeitar a língua é respeitar o povo,
é olhar pra história com olhar novo.
Pois toda fala tem seu lugar,
e nenhuma deve se calar.


Poeta Jovem Barueri 

Vinicius Silvério Muniz da Silva 

28/05/2025 - Quarta-feira


 

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