Afundando em minha Mente



 

Afundando na Mente

 

Afundo em mim, em minha própria mente

Onde tudo é sombrio, uma prisão ardente

Minha essência aprisionada, sem saída

Preso em um labirinto, numa luta perdida

 

As paredes me cercam, são labirínticas

Meu ser sufoca, em agonia e pânico

Gritos abafados, ecoam em meu peito

Minha alma aflita, em desespero, desfeito

 

Os pensamentos me prendem, como correntes

Emaranhados, confusos, como serpentes

A realidade distorcida, uma ilusão

Os demônios internos, em minha escuridão

 

As memórias me puxam, para o passado

Cenas dolorosas, momentos amargos, quebrado

A culpa me consome, como um fogo cruel

A mente é uma prisão, um tormento, um fel

 

As preocupações me assombram, sem cessar

Ansiedade, medo, me fazem tremer, chorar

Os pensamentos negativos, como uma teia

Me prendem, me sufocam, sem uma ideia

 

O tempo passa devagar, num ritmo lento

Os dias se arrastam, como um tormento

As horas se fundem, em uma só escuridão

A mente é um abismo, uma dolorosa aflição

 

Procuro uma saída, uma luz, uma esperança

Mas a escuridão é densa, sem uma mudança

As paredes se fecham, o ar fica rarefeito

Minha essência se perde, num vazio sem jeito

 

Afundo cada vez mais, sem forças para lutar

Os pensamentos me consomem, a mente a me aprisionar

A alma se entristece, num mar de melancolia

Preso em minha própria mente, numa angústia sombria

 

As emoções são uma tempestade furiosa

A tristeza, a raiva, a solidão, tão tortuosa

A mente é uma cela, um cativeiro sem fim

Minha essência se fragmenta, perde-se em mim

 

As vozes internas sussurram, em minha mente

São vozes críticas, julgadoras, impertinentes

Meus pensamentos são uma confusão, uma cacofonia

Afundando na minha própria mente, em total agonia

 

Procuro uma chave, uma forma de escapar

Mas a prisão é interna, difícil de quebrar

Minha essência se retrai, encolhida em si mesma

Preso em minha própria mente, sem uma resolução, sem uma empreitada

 

Mas num momento de lucidez, uma faísca de luz

Percebo que a chave está em mim, é minha cruz

A aceitação, o amor-próprio, são as chaves

Para sair da prisão, onde a mente me traz desagraves.

 

Poeta Jovem Barueri

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