Sem Ninguém


Foi nos meus piores dias que pude ver  
Como era somente eu e eu, sem ninguém.  
A sombra da tristeza a me envolver,  
Sem toque, sem voz, no silêncio além.

O eco do vazio a me sussurrar,  
Desenhou no escuro a solidão crua.  
Meu reflexo no espelho a me encarar,  
Duas metades de uma alma nua.

Mas na escuridão, a força cresceu,  
A chama interna que nunca apagou.  
E descobri, no profundo eu e eu,  
Que a luz da esperança sempre restou.

No fim, ao me encontrar, pude entender  
Que mesmo nos piores dias, havia fé.  
Entre eu e eu, aprendi a viver,  
Renasci das cinzas, firme em pé.

Poeta Jovem Barueri - Barueri, 08 de julho de 2024 - 6:50

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